A ALEGRIA DOS FILHOS É VER A UNIÃO AMOROSA DOS SEUS PAIS.
Toda a criança tem direito a receber o amor de uma mãe e de um pai, ambos necessários para o seu amadurecimento íntegro e harmonioso.
Como disseram os bispos da Austrália, ambos « contribuem, cada um à sua maneira, para o crescimento duma criança. Respeitar a dignidade de uma criança significa afirmar a sua necessidade e o seu direito natural a ter uma mãe e um pai ».
Não se trata apenas do amor do pai e da mãe separadamente, mas também do amor entre eles, captado como fonte da própria existência, como ninho acolhedor e como fundamento da família.
Caso contrário, o filho parece reduzir-se a uma posse caprichosa. Ambos, homem e mulher, pai e mãe, são « cooperadores do amor de Deus criador e como que os seus intérpretes ».
Mostram aos seus filhos o rosto materno e o rosto paterno do Senhor. Além disso, é juntos que eles ensinam o valor da reciprocidade, do encontro entre seres diferentes, onde cada um contribui com a sua própria identidade e sabe também receber do outro. Se, por alguma razão inevitável, falta um dos dois, é importante procurar alguma maneira de o compensar, para favorecer o adequado amadurecimento do filho.
Trecho da Exortação Apostólica (Amoris Laetitia) Pós-Sinodal sobre a família. 19 de março de 2016 – Papa Francisco.
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